Introdução: O paciente oncológico requer vários tratamentos, e por isso o trabalho voltado ao mesmo deve ser realizado de forma ampliada. A equipe multiprofissional é formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, e pelo farmacêutico, que está cada vez mais conquistando seu espaço. Objetivo: Conhecer e discutir por meio de um levantamento bibliográfico os avanços da atuação do farmacêutico na oncologia. Metodologia: Se trata de uma revisão de literatura por meio de buscas nas plataformas LILACS, SciELO, MEDLINE, Science Direct e BVS, de artigos e teses publicados no período de 2014 a 2019. Resultados e Discussão: O farmacêutico no âmbito oncológico se torna o principal instrumento para obter a devida qualidade da farmacoterapia individualizada. Sabe-se que em relação à quimioterapia o profissional atua selecionando, adquirindo, armazenando e padronizando os componentes que são primordiais desde o preparo até a dispensação desses antineoplásicos. Mesmo com todo o respaldo e atribuições voltados a profissão farmacêutica, sabe-se que a atuação totalmente satisfatória com atenção farmacêutica em oncologia ainda é um desafio. De acordo com um levantamento do perfil da atuação do farmacêutico em oncologia realizado pela Sobrafo em relação ao total de horas dedicadas a manipulação, é certo dizer que 34,5% desses profissionais chegam a ficar de 6 horas manipulando e 15,6% chegam até 8 horas nesse setor. Conclusão: Mesmo com todas as atribuições e avanços do profissional farmacêutico, ainda existe alguns desafios relacionados ao exercício pleno da atenção farmacêutica, como o próprio excesso de tempo no setor de manipulação o que dificulta outras atividades.