Published in

Research, Society and Development, 5(10), p. e52910514959, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14959

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Asma brônquica descompensada no atendimento de emergência em um município de Pernambuco durante a pandemia da COVID-19: Relato de caso

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

A asma brônquica é uma doença crônica das vias aéreas, heterogênea e etiologia desconhecida. No Brasil, a asma brônquica descompensada é a quarta maior causa de internações, com maior incidência nas regiões Nordeste e Sudeste, apresentando índices de mortalidade descendentes. Os sintomas e sinais mais comuns são dispneia, sibilos, opressão torácica retroesternal e tosse, decorrentes do processo inflamatório, com hiperreatividade brônquica e broncoconstrição. O presente artigo objetiva alertar os profissionais de saúde sobre o diagnóstico precoce e tratamento da asma exacerbada em emergência no contexto pandêmico da COVID-19, através deste relato de caso. Tratando também do diagnóstico diferencial em sintomáticos respiratórios para COVID-19 com avaliação de riscos epidemiológicos e radiografia, pouco sensíveis e específicos para COVID-19, mas amplamente disponíveis. Este relato de caso trata-se de uma mulher de 19 anos, caucasiana, solteira, natural e procedente de Caruaru-PE, com queixas de desconforto torácico de baixa intensidade, dispneia e fadiga há três dias, apresentando exacerbação dos sintomas nas últimas quatro horas, com diagnóstico prévio de asma desde a infância, atualmente com tratamento interrompido por medo de agravamento para a COVID-19 e despertar noturno todos os dias durante o último mês. Após conduta terapêutica e melhora clínica, a paciente obteve alta com orientações sobre continuidade do corticoide oral, retorno à terapia de controle da asma brônquica, necessidade do acompanhamento na Atenção Primária à Saúde (APS) e sintomas de gravidade para a asma brônquica e COVID-19 que indicam a necessidade de atendimento emergencial.