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Research, Society and Development, 12(11), p. e544111235127, 2022

DOI: 10.33448/rsd-v11i12.35127

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Prevalência e fatores associados a insegurança alimentar entre adultos com HIV/AIDS tratados em hospital de referência em Moçambique

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Abstract

Introdução: A insegurança alimentar é um problema de saúde púbica, devido aos seus efeitos na saúde de pessoas infectadas pelo HIV, apesar dos benefícios indiscutíveis do tratamento antirretroviral. Objetivo: analisar a prevalência e fatores associados à insegurança alimentar em pessoas que vivem com HIV/AIDS. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 206 pacientes atendidos, em maio-julho de 2022. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, de estilo de vida e de segurança alimentar. Avaliou-se a insegurança alimentar por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, e as suas associações através do teste qui-quadrado de Pearson/teste exato de Fisher e razão de prevalência. Resultados: A prevalência de insegurança alimentar (grave) foi mais elevada em homens (78,9%), com idade de 18-30 anos (88,9%), sem nenhum nível de escolaridade (82,4%), desempregados (72,3%), casados (73,1%), em agregados de 4 a 6 membros (77,3%) e morando em condições de habitação inadequada (70,2%), com estádio II da doença (78,4%), não fumantes (71,9%), consumidores regulares de bebidas alcoólicas (73,7%) e que praticavam atividade física (76,4%). Encontrou-se associações estatísticas entre insegurança alimentar e faixa etária (p = 0,001), escolaridade (p = 0,001), situação de emprego (p < 0,011), número de pessoas por domicílio (p < 0,028), ser fumante (p < 0,013) e estádio da doença (p < 0,017). Conclusão: estes resultados, sugerem a investimentos em políticas que visam a melhoria da produção agrícola, da renda, escolaridade, acesso a emprego e redução dos níveis de pobreza são necessárias para aumentar a disponibilidade, melhoria de acesso e utilização dos alimentos.