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REME-Revista Mineira de Enfermagem, (26), 2022

DOI: 10.35699/2316-9389.2022.38620

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Fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis entre escolares brasileiros

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Abstract

Objetivo: Descrever as prevalências de fatores de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em adolescentes brasileiros em 2019 e compará-las às de 2015. Método: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. Estimou-se as prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores de alimentação, atividade física e uso de drogas, segundo sexo, instituição de ensino e Unidade da Federação. Resultados: Em 2019, o consumo de frutas foi 26,9% (IC95% 26,3-27,6), de verduras e legumes 28,8% (IC95% 28,2-29,4), de ultraprocessados 97,3% (IC95% 97,1-97,6) e de guloseimas 32,8% (IC95% 32,1-33,4). Apenas 28,3% (IC95% 27,4-28,8) praticaram atividade física. O fumo entre os adolescentes totalizou 6,8% (IC95% 6,3-7,3) e o consumo de álcool 28,1% (IC95% 27,3-28,8). Ao comparar 2015 com 2019, observou uma redução do consumo de frutas (2015: 30,9% - IC95% 29,6-32,3; 2019: 26,9% - IC95% 26,3-27,6), refrigerante (2015: 27,2% - IC95% 25,6-28,9; 2019: 17,2% - IC95% 16,6-17,8), guloseimas (2015: 40,6% - IC95% 39,0-42,1; 2019: 32,8% - IC95% 32,1-33,4), de atividade física (2015: 31,6% - IC95% 30,1-33,2; 2019: 28,1% - IC95% 27,4-28,8) e aumento da embriaguez (2015: 27,2% - IC95% 25,4-28,9; 2019: 47,0% - IC95% 46,0-47,9). Conclusão: Os adolescentes estão expostos aos fatores de risco para as DCNT. Esses resultados reforçam a importância das estratégias e ações para promoção da saúde dos adolescentes, especialmente por ser um grupo em fase de grandes transformações psicobiológicas e sociais.