Dissemin is shutting down on January 1st, 2025

Published in

Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas, (45), p. 1-20, 2020

DOI: 10.47878/hi.2020.v45.36814

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Perfil epidemiológico da Hanseníase entre os anos 2015 e 2020, no município de Lago da Pedra, estado do Maranhão

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

​A alta morbidade da Hanseníase tem sido associada ao acometimento neural, que pode levar a incapacidades físicas permanentes e deformidades que geram, muitas vezes, comportamentos de rejeição e discriminação da sociedade em relação ao doente. No município de Lago da Pedra, localizado no estado do Maranhão, a doença se manifesta de forma representativa. O objetivo do presente estudo foi descrever as características epidemiológicas da Hanseníase no município de Lago da Pedra, estado do Maranhão, no período de 2015 a 2020. Trata-se de um estudo descritivo, observacional e retrospectivo, em que foram analisadas as Fichas de Notificação de Hanseníase, que compõem o banco de dados oficial do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), fornecidas pela Secretaria Municipal de Saúde. Foram confirmados 395 casos de Hanseníase no município, com predominância do gênero masculino (55,0%), faixa etária dos 30 a 39 anos (19,7%) e forma clínica Dimorfa (74,4%). A incidência por 1.000 habitantes variou de 0,95 a 2,21. Houve diferença estatisticamente significativa na comparação das medianas de casos de Hanseníase entre os anos (H = 11,37; p = 0,04), entre as faixas etárias (H = 10,88; p = 0,0043), entre as formas clínicas da doença (H = 21,67; p = 0,0002), mas não entre os gêneros (U = 11,50; p = 0,33). Ressalta-se que o Maranhão, estado nordestino, é considerado endêmico para a Hanseníase, tendo em vista o contexto socioeconômico da população, que é marcado por desigualdades sociais, inclusive na saúde, influenciando no alto número de casos diagnosticados da doença.