Este caso clínico relata o reparo ósseo após cirurgia paraendodôntica com o uso do agregado trióxido mineral (MTA) e regeneração tecidual guiada (RTG). Paciente procurou a Clínica de Ortodontia da Faculdade COESP apresentando vestibularização do elemento 11, mobilidade grau II. Ao exame radiográfico, observou-se uma radiolucência apical, da raiz do dente 13 ao 11 necessitando ser encaminhada para endodontia. Com prognóstico duvidoso, seguiu-se com o retratamento endodôntico e após 3 meses a intervenção cirúrgica foi realizada. Logo após, o enxerto foi acomodado na loja óssea, seguido da adaptação da membrana e sutura. Após 6 meses, não havia sensibilidade à percussão vertical e à palpação em região de fundo de vestíbulo. Após 3 anos observou-se neoformação óssea na região periapical, dessa forma, conclui-se que a conduta escolhida de desinfecção do meio e utilização de enxerto ósseo somado à regeneração tecidual guiada promoveu uma regeneração óssea satisfatória com a consequente manutenção do elemento dentário na cavidade oral.