Published in

Research, Society and Development, 5(10), p. e48510514962, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14962

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Características epidemiológicas e espaço-temporal de casos novos de hanseníase em municípios do estado de Alagoas, Brasil

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Introdução: As dificuldades de enfrentamento da hanseníase reafirmam a importância de estudos epidemiológicos em diferentes localidades para melhor avaliar a magnitude de sua endemicidade. Objetivo: analisar a distribuição dos casos novos e coeficientes de detecção da hanseníase no estado de Alagoas. Método: Trata-se de um estudo ecológico. Foram incluídos os casos de hanseníase notificados em 102 municípios do estado de Alagoas. O estudo foi baseado em registros obtidos no Sistema Nacional de Notificação, a partir da Secretaria Estadual de Saúde (2010-2019) e por dados demográficos do censo populacional (2010). Empregou-se análise de associação, espacial e de tendência temporal. Resultados: Foram notificados 4.343 casos de hanseníase nos municípios. A taxa média de detecção de casos novos para a população total foi estimada em 10,85/100.000 habitantes, variando de 12,57 (2010) a 11,63 (2019). A maior taxa foi estimada para o município de Santana do Ipanema (58,2/100.000 habitantes), considerado como hiperendêmico. Taxas com valores de muita alta endemia foram observadas em 13 municípios. Houve tendência de redução do número médio de casos em 2010-2014 (APC = -4,34, IC95%: -10,5-2.3) e de aumento em 2015-2019 (APC = 3,04, IC95%: -15,1-25). As taxas brutas e bayesiana demonstraram muitos municípios com característica de alta endemia, nas regiões oeste, noroeste, nordeste e sul. Conclusão: Este estudo evidenciou clusters em áreas de maior vulnerabilidade socioeconômica. Recomenda-se o planejamento de ações preventivas, busca ativa de casos e avaliação de contatos nas áreas identificadas.