Research, Society and Development, 17(11), p. e216111739170, 2022
DOI: 10.33448/rsd-v11i17.39170
Objetivo: avaliar as intervenções de enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados CINAHL, PUBMED e MEDLINE. Foram incluídos no estudo, artigos originais disponíveis na íntegra, publicados entre os anos de 2012 e 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol, com pelo menos um enfermeiro entre os autores ou participantes da intervenção. Foram utilizados descritores controlados: dor, enfermagem neonatal, recém-nascidos e unidade de terapia intensiva. Resultados: quanto as intervenções de enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos, obteve-se maior prevalência da utilização de medidas não farmacológicas, destacando-se a sucção não nutritiva e utilização da solução oral de sacarose. Discussão: tem-se unanimidade dos estudos referentes ao manejo da dor pela equipe de enfermagem quanto a não utilização de escala de avaliação da dor na prática clínica. Tal atitude justificou-se pela avaliação realizada com bases nos indicadores fisiológico, facilitada pelas experiências e vivências individuais de cada profissional e pela falta de padrão ou protocolo para avaliação e manejo da dor na instituição neonatal. Conclusão: tem-se mostrado um grande desafio a aplicabilidade das intervenções devido a avaliação empírica da dor por algumas equipes. Suscitando em níveis variados de insatisfação em relação à qualidade da assistência prestada ao recém-nascido no que concerne ao manejo da dor.