Research, Society and Development, 13(11), p. e135111335335, 2022
DOI: 10.33448/rsd-v11i13.35335
O uso de controle químico nem sempre é viável ou cabível em determinados tipos de produção por isso busca-se o desenvolvimento de tecnologias que possam ser utilizadas de modo alternativo ao controle das doenças de plantas. Com este trabalho objetiva-se constatar a eficiência do extrato aquoso de folhas da pitangueira em diferentes concentrações no controle de fungo fitopatogênico em Rosa do deserto. O experimento foi desenvolvido in vitro no Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal do Maranhão. O fungo foi isolado de maneira indireta das folhas de plantas de rosa do deserto com posterior repicagem para purificação da colônia em placas de Petri com uso de BDA. Após seis dias de incubação as colônias receberam individualmente dentro das placas de Petri um papel de cerca de 1 cm de diâmetro previamente imergido em soluções de extrato aquoso de folhas de pitangueira. O extrato foi feito em concentração de 150g de folhas para 1 L de ADE, para obtenção do mesmo as folhas da pitangueira foram secas e trituradas, depois mergulhadas em ADE onde ficaram por 8 dias sofrendo leve agitação diária. Para aplicação o extrato foi diluído nas concentrações de 0%, 5%, 10% e 15%. Avaliou-se o Índice de Crescimento Micelial (ICM) a partir do primeiro dia em que o controle foi aplicado, com espaço de tempo de 24 h entre cada avaliação. Concluiu-se que o extrato aquoso de folhas de pitangueira não tem poder inibitório sobre o crescimento micelial deste fungo.