Universidade Federal de Uberlândia, Caminhos de Geografia, 89(23), p. 77-91, 2022
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A expansão urbana sem planejamento adequado promoveu uma série de efeitos nocivos para a população das cidades, tanto ambiental quanto socialmente. Contudo, cada vez mais a vegetação vem sendo associada à qualidade de vida, devido aos comprovados benefícios que ela promove no ambiente urbano. Esta pesquisa objetivou classificar a cobertura vegetal de Olinda - Pernambuco, visando a quantificar sua floresta urbana. Para isso, utilizou-se uma imagem do satélite SENTINEL-2 com resolução espacial de 10 metros, para a classificação do uso do solo do município. Por meio do software QGIS 2.14.11, identificaram-se as classes de infraestrutura urbana, água, solo exposto, vegetação e nuvem, por meio da classificação supervisionada MaxVer, posteriormente divididas por regiões político administrativas para o mapeamento, sendo assim determinados e quantificados os índices de cobertura vegetal da cidade. A quantidade de vegetação nas regiões se mostrou variável, mas foram insatisfatórias para promover benefícios ambientais à população, com exceção da Zona Rural, local onde há maior quantitativo de vegetação da cidade. Observou-se que Olinda é uma cidade com déficit de cobertura vegetal, sendo possível perceber que o município carece de áreas vegetadas, bem como arborização.