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Agropecuária Catarinense, 2(35), p. 31-36, 2022

DOI: 10.52945/rac.v35i2.1342

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Infestação de moscas-das-frutas em hospedeiros nativos na região do Alto Vale do Rio do Peixe, Santa Catarina

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Abstract

No Sul do Brasil, o tamanho das populações de moscas-das-frutas que colonizam os pomares comerciais é influenciado pela frutificação dos hospedeiros nativos. O trabalho objetivou avaliar a infestação de moscas-das-frutas do gênero Anastrepha em frutos de Eugenia involucrata (cerejeira-do-mato); Eugenia pyriformis (uvaieira); Acca selowiana (goiabeira-serrana); Psidium cattleianum (araçazeiro vermelho e amarelo); Campomanesia xanthocarpa (guabirobeira) e Campomanesia guazumifolia (sete-capotes), visando obter informações para a formulação de estratégias de manejo em pomares comerciais de frutíferas de clima temperado. O estudo foi conduzido nas safras 2019/2020 e 2020/2021, em áreas agrícolas de municípios da região do Alto Vale do Rio do Peixe, em Santa Catarina. Os índices de infestação de moscas-das-frutas foram obtidos através do número de pupários/fruto e do número de pupários/peso de frutos. Na safra 2019/2020 foram coletadas amostras de 150 frutos de cada espécie frutífera por município de coleta e, na safra 2020/2021, as amostras continham 200 frutos de cada espécie frutífera. Os maiores índices de infestação de Anastrepha foram registrados em P. cattleianum, variando conforme o local de coleta, seguido por Acca sellowiana. Campomanesia guazumifolia, Eugenia involucrata e E. pyriformis apresentaram índices de infestação intermediário e C. xanthocarpa os menores índices. Em pomares comerciais de frutíferas de clima temperado, recomenda-se que os fruticultores aliem o monitoramento de moscas-das-frutas em armadilhas contendo atrativo alimentar com a avaliação de frutos em hospedeiros nativos localizados próximos aos pomares.