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Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Revista Brasileira de Ortopedia, 2022

DOI: 10.1055/s-0042-1751261

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Pacientes com capsulite adesiva relatam melhora da funcionalidade pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde e DASH após bloqueios do nervo supraescapular

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Abstract

Resumo Objetivo Avaliar a funcionalidade em pacientes com capsulite adesiva submetidos a bloqueio do nervo supraescapular (BNSE). Métodos Um estudo clínico prospectivo do tipo antes e depois foi realizado em um único centro com pacientes com capsulite adesiva secundária tratados com quatro bloqueios baseados em limites anatômicos. A amostra foi não probabilística, tendo sido obtida após consulta de rotina em ambulatório especializado. Os instrumentos utilizados para avaliação foram a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e o questionário de Disfunções do Braço, Ombro e Mão (DASH), que foram aplicados antes da intervenção (T0), uma semana após o quarto BNSE (T4), e três após o primeiro BNSE #x0028;T12#x0029;. As médias dos itens da CIF e do DASH nos diferentes tempos (T0 x T4; T4 x T12; e T0 x T12) foram comparadas por meio do teste t pareado. A probabilidade de rejeitar a hipótese nula foi de 5%. Resultados A amostra foi composta por 25 indivíduos com média de idade de 58,16 anos; 16 eram mulheres. A duração dos sintomas dolorosos variou de 2 a 16 meses, com média de 5,92 meses. A CIF mostrou que todos os domínios já haviam melhorado em T4, à exceção dos fatores ambientais, que só melhoraram aos 3 meses (p = 0,037). Os pacientes já relataram melhora na função do ombro em T4 e mais ainda em T12, ao final da coleta de dados (p = 0,019). Conclusão A técnica de BNSE é eficaz em pacientes com capsulite adesiva após 4 semanas de aplicação, com melhora da funcionalidade do indivíduo e sua manutenção até 12 semanas.