Published in

Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Revista Pesquisa em Fisioterapia, 1(11), p. 85-95, 2021

DOI: 10.17267/2238-2704rpf.v11i1.3359

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Estilo de vida e nível de atividade física de indivíduos portadores de miocardiopatia chagásica

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

INTRODUÇÃO: A doença de Chagas (DC) constitui uma infecção parasitária causada pelo protozoário flagelado Tripanosoma cruzi. Estimativas apontam a existência de, aproximadamente, cinco milhões de indivíduos infectados, principalmente, na América Latina, com o Brasil datando entre 1,9 a 4,6 milhões de indivíduos sob o mesmo aspecto infeccioso. O desfecho cardíaco configura um dos aspectos mais importantes, com manifestações condizentes à disfunção ventricular sistólica ou diastólica, disfunção autonômica cardíaca e morte súbita. OBJETIVO: correlacionar o estilo de vida e o nível de atividade física de indivíduos portadores de miocardiopatia chagásica (MC). MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se um estudo analítico, de corte transversal, em ambulatório de referência para Miocardiopatias, com abrangência estadual. Utilizou-se formulário próprio construído pelas autoras, o qual contemplava além das variáveis clínicas e demográficas, variáveis relativas à análise do estilo de vida e atividade física dos participantes, sendo esse aplicado em sala de espera, enquanto os sujeitos aguardavam atendimento médico. RESULTADOS: Foram selecionados 74 indivíduos portadores de MC. A média de idade da amostra foi de 61,2 ± 8,5 anos, sendo que 50 (68,0%) indivíduos eram do sexo feminino. Em relação ao nível de atividade física, houve predomínio da categoria “não ativo”, correspondendo a 60 indivíduos (71,0%). O estilo de vida foi classificado como “muito bom” para 41 (55,0%) participantes e “bom” para 22 (30,0%) participantes, não havendo indivíduos alocados na categoria “necessita melhorar” do questionário. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos permitem concluir que, de modo geral, o estilo de vida e o nível de atividade física de indivíduos portadores de MC caracterizaram-se como “bom” / “muito bom” e não ativos, respectivamente.