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Research, Society and Development, 12(11), p. e290111234557, 2022

DOI: 10.33448/rsd-v11i12.34557

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Deficiência e insuficiência da vitamina D em uma coorte da população de Pernambuco, Brasil

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Abstract

A vitamina D tem um importante papel na imunidade e sua deficiência ou insuficiência (hipovitaminose D) pode estar relacionada com o aumento da prevalência das doenças autoimunes. Em um estudo de coorte retrospectivo com amostras simples, advindas de um banco de dados hospitalar público, foi verificado o perfil de vitamina D de uma população. Participaram da pesquisa 2.977 pacientes de 127 municípios de Pernambuco, Brasil. Em 12,6% dos municípios foram encontradas médias normais de vitamina D (D≥30ng/ml) e em 87,4% hipovitaminose D (concentração sérica de D <30ng/mL). Recife expôs o maior número de habitantes com deficiência de vitamina D (321) e apresentou 100% da amostra feminina (n=650) com hipovitaminose D (D<30ng/ml). A deficiência de vitamina D (D≤20ng/mL) neste município foi identificada em 20,3% da amostra e a insuficiência (D≥20ng/mL<30ng/mL) em 79,7%. Nas cidades circunvizinhas a Recife, a média de deficiência de vitamina D foi 13,3% e a de insuficiência 86,7%. Com relação ao envolvimento da hipovitaminose D com doenças autoimunes, os artigos do estudo ressaltaram a associação da hipovitaminose D com o risco de doenças autoimunes. Quanto à prevalência da hipovitaminose D nas doenças autoimunes, 93,0% dos artigos concordaram com esta associação. Sobre a influência da hipovitaminose D na atividade da doença autoimune, 63,6% reconheceram esta associação. A predominância da hipovitaminose D está se agravando, principalmente, na população feminina e sem distinção de idade. Sendo a hipovitaminose D um fator de risco para doenças autoimunes é relevante o desenvolvimento de estratégias para sua prevenção, sobretudo, nesta população.