Published in

Research, Society and Development, 4(11), p. e54011427890, 2022

DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27890

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Avaliação do comportamento Vegetation Health Index no diagnóstico de secas no Nordeste brasileiro

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Nas últimas décadas, a ocorrência de secas aumentou ao longo do globo, inclusive no Brasil, e tais episódios ocorrem com maior severidade no Nordeste brasileiro (NEB). Como consequência, essas secas desencadeiam problemas ambientais, socioeconômicos e regionais. Neste trabalho, avaliou-se o comportamento desses eventos a partir do Vegetation Health Index (VHI) sobre o NEB. Esta análise será realizada a partir dos dados do Global Vegetation Health (GVH), com base nos registros de satélites via sensor Advanced Very High-Resolution Radiometer (AVHRR), disponibilizado pelo National Oceanographic and Atmospheric Administration (NOAA). Esses dados possuem resolução temporal em escala semanal durante os anos de 1982-2019, ao qual foram convertidos para composições anuais, enquanto a resolução espacial é de 4km x 4km. A partir de uma análise prévia selecionou-se os anos de 1983, 1993, 1998 (três episódios de El Niño) e 2012 (episódio atípico de La Niña), baseadas no Oceanic Niño Index (ONI). Os resultados obtidos do comportamento do VHI anual apontaram diferenças espaciais significativas, com as classes referentes a seca severa (VHI anual entre 0-6%) e extrema (VHI anual entre 6-12%) detectadas nos estados do Ceará, Piauí, e Rio Grande do Norte durante os anos 1983, 1993 e 2012. O ano de 2012 foi o mais severo entre os anos analisados, com o maior percentual da classe referente a seca extrema e severa com os valores de 0,5% e 5,5% da área total do NEB, respectivamente, principalmente na região central da Bahia. A seca iniciada durante o La Niña de 2012 perdurou até 2017 causou efeito devastador sobre o NEB, provocando forte variabilidade nos totais pluviométricos, culminando em enormes prejuízos socioambientais e econômicos.