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Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 18(8), p. 593-609, 2021

DOI: 10.21438/rbgas(2021)081839

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Utilização medicinal de espécies da família Cactaceae no semiárido do Brasil: Um estudo de caso na Paraíba

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Abstract

O presente estudo registrou o uso de espécies medicinais da família Cactaceae, com o objetivo de realizar um levantamento sobre a versatilidade, consenso de uso e importância das espécies, em seis comunidades rurais do semiárido do nordeste do Brasil. Os usos medicinais foram registrados a partir de entrevistas semiestruturadas com 182 chefes de família. A avaliação do conhecimento foi realizada através dos índices de Importância Relativa (IR) e Frequência Relativa de Citação (FRC). Para avaliação dos sistemas corporais com maior importância local foi utilizado o Fator de Consenso dos Informantes (FCI). Foram registradas seis espécies de Cactaceae de uso medicinal: Cereus jamacaru jamacaru (115 citações), Melocactus sp. (120), Opuntia ficus indica (5), Pilosocereus gounellei (19), Pilosocereus sp. (4) e Tacinga inamoena (4). O cálculo da Importância Relativa demonstrou que a espécie mais versátil foi C. jamacaru jamacaru (IR = 2). Com relação ao índice FRC a espécie Melocactus sp. obteve destaque (FRC = 0,56). A partir do cálculo do FCI o Transtorno do sistema respiratório (FCI = 0,96) obteve o maior valor. Portanto, foi possível observar que as comunidades rurais estudadas compartilham de um conhecimento relativamente síncrono em relação às espécies medicinais de Cactaceae pois, a maioria das citações foram para usos medicinais semelhantes, como, por exemplo, o tratamento de problemas do sistema respiratório. Deste modo, é possível notar a importância de estudos com espécies de uso medicinal da Família Cactaceae, estudos estes que demonstram o poder terapêutico das plantas e valorizam o conhecimento popular das comunidades rurais do semiárido do nordeste do Brasil.