Published in

Revista Fitos, 3(15), p. 346-353, 2021

DOI: 10.32712/2446-4775.2021.1103

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Ontogenia das cavidades secretoras de onze espécies de Myrtaceae

Journal article published in 2021 by João Paulo Oliveira Ribeiro ORCID, Cleber José da Silva
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Cavidades secretoras são constantemente citadas entre espécies da família Myrtaceae. As cavidades secretoras possuem origens diversas, podendo ser oriundas do afastamento de células (esquizógena), de morte celular programada (lisígena) ou da combinação destes dois processos (esquizolisígena). Este trabalho descreve a ontogenia das cavidades presentes nas folhas de onze espécies da família Myrtaceae. Foram utilizados ápices vegetativos de espécimes ocorrentes na região dos municípios de Itutinga e Sete Lagoas, Minas Gerais. As amostras foram fixadas em FAA70, estocadas em etanol 70%, desidratadas em série etílica e incluídas em metacrilato. Cortes transversais e longitudinais de 6 a 8 µm de espessura foram obtidos em micrótomo rotativo de avanço automático. Os cortes foram corados com Azul de Toluidina para caracterização estrutural. Lâminas permanentes foram montadas com resina sintética. As cavidades apontam para uma origem no meristema fundamental, apresentando paredes finas e citoplasma denso, e com intensa atividade de divisão celular, originando de forma precoce o epitélio secretor com células caracteristicamente achatadas. O afastamento das células no interior da cavidade ocorre conseguinte à formação do epitélio secretor. Ao final do processo de formação, as cavidades passam por um evento de apoptose, em que células do seu interior são degradadas, caracterizando a esquizolisigenia.