Revista Enfermagem UERJ, (29), p. e57721, 2021
DOI: 10.12957/reuerj.2021.57721
Objetivo: avaliar o serviço de atenção básica quanto à estrutura e aos resultados relativos ao controle de casos de sífilis em gestantes. Método: estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado em unidades básicas de saúde de um município do interior do Ceará, entre março e maio de 2019. Dados analisados por meio de estatística descritiva e inferencial (teste t-student). Resultados: na avaliação global da estrutura, as 43 unidades de saúde foram classificadas como satisfatórias (p=0,00), assim como para os recursos humanos (p=0,00), apoio diagnóstico (p=0,00), organização e registro (p=0,00). Constataram-se limitações quanto à falta de penicilina nas unidades de saúde e nos resultados identificados, 18,9% na taxa de detecção de sífilis em gestantes e 18,1% na taxa de incidência de sífilis congênita. Conclusão: a avaliação do controle da sífilis em gestantes em 2018 apontou que, no componente estrutura, faltam penicilina benzatina e capacitação profissional sobre anafilaxia. Os casos de sífilis em gestantes e congênita estão acima dos níveis nacionais.