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Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, CoDAS, 3(33), 2021

DOI: 10.1590/2317-1782/20202020153

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Frequência de disfagia orofaríngea em idosos institucionalizados: uma revisão integrativa

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RESUMO Objetivo Sintetizar o estado do conhecimento científico sobre a frequência de disfagia orofaríngea em idosos institucionalizados. Estratégia de pesquisa A pergunta de pesquisa foi formulada de acordo com a estratégia PECO e a busca foi realizada nas bases de dados Pubmed/Medline, Web of Science, Scopus, LILACS e SciELO, utilizando descritores e termos livres específicos. Critérios de seleção Artigos sem restrição de tempo ou idioma, que relatassem a frequência de disfagia orofaríngea em idosos institucionalizados e o critério utilizado para diagnóstico. Análise dos dados Foram analisadas as características da população, conceito de “disfagia orofaríngea”, métodos para identificação do desfecho e a frequência de disfagia orofaríngea. A avaliação da qualidade metodológica dos artigos seguiu os critérios do Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE). Resultados Foram incluídos quinze artigos. Houve grande variabilidade quanto ao tamanho da amostra, com predomínio de idosos longevos do sexo feminino. O conceito de disfagia, quando mencionado, foi heterogêneo. Os critérios diagnósticos foram diversos e compostos, em sua maioria, por resultados de questionários ou testes clínicos. Nenhum estudo utilizou exames instrumentais. A frequência de disfagia orofaríngea na população estudada oscilou entre 5.4% e 83.7%, sendo mais elevada nos estudos que utilizaram testes clínicos, porém, com intervalos de confiança mais precisos naqueles que usaram questionários e amostras maiores. Conclusão A frequência de disfagia orofaríngea em idosos institucionalizados possui ampla variabilidade. As discrepâncias metodológicas entre os estudos comprometem a confiabilidade das estimativas de frequência e apontam a necessidade de pesquisas com critérios metodológicos mais bem definidos e padronizados.