Analisou-se o impacto orçamentário (IO) do tratamento farmacológico de primeira linha do câncer renal metastático (CCRm) empregando-se: (a) pazopanibe; (b) bevacizumabe associado ao interferon-α, na perspectiva do SUS, por 2 anos. Simulou-se uma população com pacientes acima de 50 anos, de ambos os sexos, virgens de tratamento. Levantou-se os custos dos medicamentos, testes diagnósticos, tratamentos adjuvantes, manejo das reações adversas, consultas médicas, exames laboratoriais e hospitalizações, por valor unitário e a quantidade utilizada. Os cálculos empregaram a Planilha Brasileira de Impacto Orçamentário de Tecnologias da Saúde. O valor final mensal do tratamento do CCRm empregando-se pazopanibe e bevacizumabe associado foi de R$ 5.781,24 e R$ 16.832,88, respectivamente. O IO do bevacizumabe no SUS, empregando-se o método epidemiológico, corresponde a R$ 146.818.944,59. Mesmo sendo a estratégia farmacológica mais custosa, os custos associados ao manejo de suas reações adversas são menores.Palavras-chave: Neoplasias renais, Tratamento Farmacológico, Avaliação da Tecnologia Biomédica, Custos e Análise de Custo