Revista Enfermagem UERJ, (29), p. e61623, 2021
DOI: 10.12957/reuerj.2021.61623
Objetivo: determinar a prevalência e analisar os fatores associados ao contato pele a pele precoce e à amamentação na primeira hora de vida em tempos de COVID-19. Método: estudo transversal realizado em hospital municipal na baixada litorânea do Rio de Janeiro, mediante dados de prontuários. Adotaram-se teste de Qui-Quadrado e Regressão Logística. Protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: entre 187 prontuários, a prevalência do contato pele a pele e da amamentação na primeira hora foram, respectivamente, 36,7% e 63,2%. Puérperas com um ou dois filhos e recém-nascidos do sexo feminino apresentaram mais chances de o bebê não ser colocado ao seio. A amamentação na primeira hora foi aproximadamente 4,5 vezes maior entre recém-nascidos colocados em contato pele a pele. Conclusão: as prevalências das práticas investigadas foram insatisfatórias. A quantidade de filhos anteriores e o sexo do bebê mativeram-se associados ao contato pele a pele. As práticas analisadas apresentaram associação entre si.