Published in

Research, Society and Development, 13(10), p. e110101320976, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i13.20976

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Caracterização de quintais e aspectos socioeconômicos de moradores que cultivam plantas medicinais em um assentamento rural

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Na zona rural, como em assentamentos na região amazônica brasileira, agricultores familiares cultivam plantas medicinais em seus quintais como uma opção frente à deficiência no atendimento de adequados serviços de saúde e medicamentos necessários, em busca de benefícios para a alimentação e saúde. A partir desse contexto, objetivou-se realizar a caracterização de quintais e do perfil socioeconômico de moradores do assentamento São Francisco, em Canutama - AM, com a finalidade de verificar a realidade local. Trata-se de uma pesquisa com caráter descritivo, sob o uso de abordagem qualitativa e quantitativa. Para o levantamento de dados primários, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 32 moradores, sendo utilizada a técnica “bola de neve”. Foram obtidos 238 registros de plantas medicinais encontradas nos quintais, sendo que às mulheres são atribuídas 137 citações, enquanto que aos homens, 101 citações, cabendo às mulheres e aos idosos a responsabilidade pela manutenção. Apesar de lacunas socioeconômicas, os entrevistados procuram cultivar plantas medicinais em seus quintais com base em experiências, saberes e características físicas da região. No entanto, é preciso atenção quanto à legitimidade, acesso e atuação efetiva de políticas públicas, ademais, à disponibilização e eficiência de assistência técnica, sobretudo na região amazônica, cujo conhecimento sobre os elementos da natureza e sua dinâmica é utilizado como recurso de sobrevivência, podendo ser visto como uma nova forma de encarar a relação do homem com a natureza, aplicando estratégias de uso sustentável em políticas públicas de saúde.