Research, Society and Development, 15(10), p. e70101522595, 2021
DOI: 10.33448/rsd-v10i15.22595
O número de bactérias multirresistentes que afetam a saúde pública tem aumentado e há recursos limitados de terapia para lidar com esses patógenos. A formação de biofilme por bactérias, torna a terapia ainda mais difícil. Nesse sentido, produtos naturais têm sido cada vez mais utilizados como fonte de novos antimicrobianos e as lectinas têm se destacado como uma opção promissora. Assim, este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão sobre lectinas vegetais com propriedades antibacterianas e antibiofilme frente microrganismos patogênicos. Várias lectinas, extraídas de Punica granatum (PgTeL), Portulaca elatior (PeRol), Curcuma longa L. (CLA), Sterculia foetida L. (SfL), Apuleia leiocarpa (ApulSL), Schinus terebinthifolius (SteLL), Archidendron jiringa Nielsen (AjL) e Phthirusa pyrifolia (PpyLL), demonstraram atividade antibacteriana. Canavalia ensiformis (ConA), Calliandra surinamensis (Casul), Solanum tuberosum (StL-20), Canavalia marítima (ConM) demonstraram atividade antibiofilme. Além disso, lectinas de Alpinia purpurata (ApuL) e Moringa oleífera (WSMoL) demonstraram ambos os potenciais. Portanto, esta revisão reuniu evidências substanciais de que essas lectinas podem constituir alternativa terapêutica para o tratamento de infecções causadas por bactérias Gram-positivas e Gram-negativas multirresistentes e produtoras de biofilme no futuro.