Universidade Estadual de Maringá, Ciência, Cuidado e Saúde, (20), 2021
DOI: 10.4025/ciencuidsaude.v20i0.55873
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Objetivo: caracterizar as práticas e o conhecimento sobre o aleitamento materno exclusivo em nutrizes residentes em um município do Sul de Minas Gerais, Brasil. Método: trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa. Resultados: a amostra foi composta por 77 mães de lactentes com mais de seis meses. Verificou-se que 100% respondeu ter conhecimento de que a amamentação exclusiva deve ocorrer até o sexto mês de vida. Quanto à compreensão de que a amamentação diminui a incidência de doenças durante a infância, 73 (94,8%) responderam que sim e quatro (5,2%) não. Em relação a saber que o leite materno melhora o desenvolvimento neuropsicomotor e crescimento, 71 (94,8%) responderam sim e seis (7,8%) não. Mantiveram o aleitamento materno até o sexto mês 50 (88%) e 27 (12%) desmamaram precocemente. Dentre os motivos para o desmame precoce referiram a recusa do lactente; leite fraco ou em pouca quantidade e dificuldade de sucção do lactente. Quanto à complementação houve introdução de água; leites industrializados; chá; suco de frutas; frutas amassadas ou em pedaços; papinhas doces ou salgadas; outros tipos de leite; a mesma refeição da família; café e refrigerante. Conclusão: a maioria das participantes conhece os benefícios do aleitamento e o mantêm de forma exlusiva, porém, para outras, mesmo tendo essa compreensão, a complementação ocorre e o desmame precoce acontece.