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Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade, 3(14), p. 26-35, 2021

DOI: 10.22280/revintervol14ed2.489

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Política Pública No Combate a Doenças Crônicas Não Transmissíveis: A Presenca Do Educador Físico Na Saúde

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Abstract

Introdução: O número de brasileiros com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) tem subido exponencialmente. Dados do Ministério da Saúde apontam que a atividade física se caracteriza como procedimento não medicamentoso para prevenção e tratamento de diversas doenças, principalmente em relação às DCNTs, que são responsáveis por uma carga de 66% dos custos para a saúde pública. Objetivo: O objetivo da pesquisa é analisar as políticas públicas de saúde na implementação de programas destinados às práticas desportivas, sob supervisão de educadores físicos, oportunizados ao público idoso (60-69 anos), na cidade de São Bernardo do Campo. Método: Para tanto, fez-se uso da pesquisa descritiva. A coleta de dados utilizou da consulta dos dados públicos do município pela lei de acesso à informação entre os anos de 2015 a 2019. Resultados: Os resultados apontam um aumento de 8,78% no número total de óbitos por DCNTs no município, se compararmos o ano de 2015 com o de 2019. Dentre esses óbitos, as mortes por doenças cardiovasculares (1504 óbitos) é maior, em números absolutos, em relação aos óbitos por neoplasias (1361 óbitos); doenças respiratórias crônicas (273 óbitos); diabetes mellitus (125 óbitos) (2015-2019). Na média, as doenças cardiovasculares (300,8µ) são 10,5% maior do que a média de óbitos por neoplasias (272,2µ), segunda maior causa de óbitos (2015-2019). A cidade possui 35 bairros, com população idosa (60-69 anos) e 8 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) que possuem atividades físicos-desportivas, de responsabilidade dos educadores físicos do NASF. A distância mais longa entre o bairro e o polo NASF é de 5,3km. Conclusão: A Secretaria da Saúde de São Bernardo oportuniza vivências e atividades esportivas para idosos na faixa etária foco da pesquisa. Entretanto, dados preliminares indicam um número insuficiente de NASF para o atendimento de todos os bairros com população idosa, na faixa etária de 60 e 69 anos.