Anderson Bruno Anacleto de Andrade, Revista Brasileira de Educação e Saúde, 1(11), p. 130-134, 2021
DOI: 10.18378/rebes.v11i1.8546
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O estudo tem como objetivo relatar a evolução do tratamento de feridas utilizando o extrato de própolis verde. Uma paciente do sexo feminino, 52 anos, procurou assistência médica para uma avaliação no Membro Inferior Esquerdo (MMII), uma lesão cutânea, sofrida após duas semanas do ocorrido. Orientou-se medicamentos para o processo de reparação da ferida como, um antibiótico Levofloxacino de 500mg com posologia de 12/12 e um analgésico Dievari de 900mg +100mg. Após uma segunda avaliação externa, observou-se que as feridas apresentavam formato assimétrico, profundas, edemaciado, com um formato numular, apresentando mialgia no membro ao deambular e ao deitar-se. A dor relatada pela paciente antes de iniciar o tratamento de 0 a 10 de acordo com a Escala Visual Analógica – EVA, foi 9, significando dor intensa. A própolis foi utilizada na lesão. Na assepsia foram utilizados luvas, gazes, soro fisiológico, sabonete antisséptico Riohex de 2% de Digliconato de Clorexidina, água oxigenada de 10 volumes de 100 ml e o extrato de própolis verde. O procedimento foi realizado durante oito dias, até obter o resultado de reparação da lesão. No relato de caso, a própolis verde durante a aplicação do protocolo, contribuiu para o processo de reparação do tecido, ocasionando a diminuição do processo inflamatório e a redução do nível de dor para 0, de acordo com a Escala Visual Analógica – EVA. É importante verificar a ação da própolis verde na ação curativa de feridas, sendo necessário estudos mais aprofundados, analisar as concentrações do extrato de própolis e outros fatores que possam garantir a ação desse produto.