Published in

Research, Society and Development, 15(10), p. e60101522566, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i15.22566

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Avaliação da função alimentar em crianças com microcefalia por Zika Vírus: acompanhamento de dois anos

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

As sequelas da microcefalia são variáveis de acordo com a gravidade da lesão, no entanto, poucos são os relatos da função alimentar em crianças com microcefalia por Zika vírus. Objetivo: avaliar a função alimentar em crianças microcefalia por Zika vírus. Foram avaliadas 43 crianças com diagnóstico de microcefalia por SCZ, divididas em três grupos, de acordo com a faixa etária das crianças compreendida da seguinte maneira: Faixa Etária 1(FE1) com idade entre 0 a 6 meses; Faixa Etária 2(FE2) com idade entre 6 meses e 1 dia a 36 meses; Faixa Etária 3(FE3) com idade entre 36 meses e 1 dia a 48 meses. Foram analisados aspectos específicos da alimentação e comportamento alimentar da criança, além de avaliação fonoaudiológica. As avaliações foram definidas pelo protocolo criado pelo serviço clínico, frente à ausência de protocolos validados para a amostra estudada. Para a análise, os resultados foram apresentados em distribuição percentual simples e absoluta. Os sinais sugestivos de aspiração estiveram com maior frequência na FE2, enquanto que nas FE1 e 3 houve menor incidência de crianças com este sinal de comprometimento na deglutição. N avaliação da deglutição com alimento pastoso foi observada durante a captação do alimento, oclusão labial alterada nas FE2 e 3. em 45,5% das crianças da faixa etária 2 e 45,8% da faixa etária 3. Presença de escape extraoral, tempo de trânsito oral, tosse, resíduos pós-deglutição, elevação laríngea e com menor incidência, os sinais sugestivos de aspiração nas FE2 e 3. Foi possível concluir que ocorreram importantes alterações nas funções de sucção e deglutição. Estes achados indicam que esta população deve ser mantida em acompanhamento multidisciplinar.