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Revista de Atenção à Saúde, 68(19), 2021

DOI: 10.13037/ras.vol19n68.7514

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Avaliação periodontal de gestantes após parto: estudo transversal

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Abstract

Introdução: A associação entre o estado periodontal e os resultados adversos da gravidez tem sido estudada desde 1990 com resultados discrepantes. Parto prematuro e bebês com baixo peso ao nascer foram as duas principais preocupações abordadas pelas investigações, relacionadas à doença periodontal. Objetivos: O presente trabalho investigou a prevalência da doença periodontal em mulheres no período pós-parto atendidas em hospital público da região sul da cidade de São Paulo e a avaliação de uma possível relação entre doença periodontal e frequência de prematuridade e baixo peso ao nascer. Casuística e Métodos: Trata-se de um estudo transversal que selecionou gestantes atendidas para a realização do parto em um hospital público, e verificou-se a possível associação entre doença periodontal e o número de partos pré-termo e bebês com baixo peso. O exame periodontal, incluindo sangramento à sondagem e índice de placa, foi realizado dentro de 48 horas após o parto pelo mesmo examinador em todos os dentes em seis locais por dente usando uma sonda periodontal Marquis. Os dados foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e qui-quadrado, ao nível de significância estatística α = 0,05. Resultados: Durante o período de estudo, foram examinadas 109 mães, das quais 13 tiveram bebês com menos de 2 500 g, sendo 8 com menos de 37 semanas de gestação; entre aqueles com peso normal, foram outros 6 recém-nascidos, totalizando 14 bebês com tempo de gestação menor. Apenas 7 mães tinham saúde periodontal, predominando assim a gengivite e a periodontite, respectivamente, em 50 e 52 mães. Não houve associação com idade média, número de consultas pré-natais, idade gestacional, peso e comprimento do bebê. Também não foi encontrada associação com dados do histórico de saúde, especialmente diabetes, hipertensão e tabagismo. Conclusões: A incidência de prematuridade e baixo peso ao nascer foi considerada baixa e não esteve associada ao estado periodontal materno.