Research, Society and Development, 16(10), p. e504101624213, 2021
DOI: 10.33448/rsd-v10i16.24213
Research, Society and Development, 15(10), p. e504101624213, 2021
DOI: 10.33448/rsd-v10i15.24213
Objetivo: Mapear e sintetizar as evidências científicas da atuação do agente comunitário de saúde para as ações de controle da hanseníase com base nos atributos da atenção primária à saúde. Metodologia: Revisão de escopo, conforme Joanna Briggs Institute e o PRISMA-ScR. A pesquisa foi realizada em bases de dados eletrônicas, na Biblioteca Virtual de Saúde, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), U.S National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), Grey Literature Report e Google Acadêmico. A coleta de dados ocorreu em 07 de abril de 2021, com o limite temporal estabelecido entre 1991 a abril de 2021. Resultados: Foram identificadas 359 evidências científicas e após a aplicação as quatro etapas de inclusão, resultaram em 13 evidências. A maioria das pesquisas foram realizadas na região sudeste do Brasil entre os anos de 2005 a 2019. As principais evidências encontradas foram categorizadas de acordo com os atributos. Porta de entrada: Cadastramento de casos, detecção de sinais e sintomas na comunidade e visita domiciliar. Atendimento continuado: Adesão ao tratamento, verificação de reações indesejadas e supervisão da dose diária. Integralidade: vigilância dos contatos intradomiciliares. Orientação familiar: orientações sobre o tratamento contínuo e visitas domiciliares para a realização de orientações. Orientação comunitária: reuniões para grupos, sensibilizações nas escolas e produção de material didático. Orientação profissional: treinamentos. Considerações Finais: Os resultados enfatizaram a necessidade de capacitação profissional e por outro lado, foi destacada a importância da sua atuação junto ao indivíduo, família, grupos e sociedade.