Revista Eletrônica Acervo Saúde, 3(13), p. e6909, 2021
Objetivo: Comparar o mapeamento eletroencefalográfico entre voluntários com TEA e hígidos durante repouso e realização de tarefas cognitivas. Métodos: Foram estudados dois grupos: 9 voluntários com TEA e 20 hígidos entre 8 e 16 anos de ambos os sexos. Os participantes foram submetidos às fases de repouso, memorização, evocação de imagens, leitura e estimulações musicais 1 e 2. A partir disso, foram obtidos os potenciais alfa (α) nos quadrantes anterior esquerdo, anterior direito, posterior esquerdo e posterior direito, além de suas potências globais em cada etapa. Por fim, foi realizada a análise estatística através do programa Biostat 5.3, sendo aceito um nível de significância de p ≤ 0,05. Resultados: Os pacientes com TEA demonstraram maiores valores de alfa nas etapas de repouso, evocação de figuras e estimulações musicais 1 e 2, o que envolveu tanto a análise segmentar como global. Estima-se que um prejuízo no funcionamento da atividade GABAérgica possa compor uma das bases do transtorno. Conclusão: O estudo eletroencefalográfico demonstra o potencial de garantir possíveis biomarcadores úteis no diagnóstico do autismo, sendo necessários mais estudos com o intuito de definir melhor a relação entre análise espectral e fatores clínico-patológicos.