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Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, V13N2, p. 1, 2021

DOI: 10.36692/v13n3-4

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Jogos Olímpicos De Tóquio 2020: Para Além Do Espetáculo Midiático, O Reforço Das Desigualdades

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Abstract

Introdução: Encerrados os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020/2021 mais uma vez constatou-se o mesmo cenário que, apesar do discurso oposto e oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI), talvez as olimpíadas não sejam inclusivas como prega o ideário dos gestores do evento. Soma-se a isso a recorrente politização da mesma, com boicotes e punições a países com claros vieses, onde alguns são punidos e outros não. Esse cenário reforça a percepção de que para além de um grande negócio, os esportes olímpicos podem ser o maior evento midiático de exclusão do mundo. Objetivos: 1) realizar a estatística descritiva dos países medalhistas nas Olimpíadas de Tóquio; desenvolver e comparar dois algoritmos de machine learning para classificar o IDH dos países em função das medalhas obtidas. 2) refletir sobre a natureza segregatória e ideológica do maior evento esportivo midiático da sociedade líquida. Métodos: Os dados foram coletados nas publicações do COI, sendo considerados os países medalhistas. Os algoritmos com os classificadores que utilizam a regressão linear e a árvore de decisão foram desenvolvidos em Python 3.1. Foi utilizado o software SPSS(R) 26.0, para os cálculos da estatística descritiva, sendo p<0,05. Resultados: Países com maiores IDHs tendem a obter maior número de medalhas; mas isso não é uma regra geral. Os algoritmos desenvolvidos mostraram forte associação entre IDH e número de medalhas, podendo auxiliar no desenvolvimento de estratégias de gestão olímpicas mais eficientes, ou seja, aquelas onde o dinheiro público para as Olimpíadas seja mais investimento do que gasto. Conclusão: O Brasil pode melhorar seus resultados em olimpíadas à medida que investir em políticas públicas aplicadas na escola básica, na saúde e promovendo a qualidade de vida de sua população, assim, sendo um belo exemplo para o mundo.