Universidad Nacional de Colombia, Revista de Salud Pública, 5(22), p. 1-8, 2020
DOI: 10.15446/rsap.v22n5.75923
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Objetivo Analisar os fatores preditores associados à percepção dos docentes sobre sua Qualidade de Vida no Trabalho na universidade pública.Método Estudo descritivo-analítico, transversal, quantitativo, realizado com 91 docentes de diversas áreas de uma universidade pública do sudoeste Goiano, Brasil. Para estimar os fatores preditores utilizou-se o Total Quality of Work Life -42 e um questionário de caracterização sóciodemográfica e laboral. Para análise estatística utilizou-se o programa STATA 14.0.Resultados As dimensões avaliadas na Qualidade de Vida no Trabalho foram consideradas satisfatórias, destacando-se uma melhor pontuação na dimensão psicológica comportamental. Na análise bivariada dos potenciais fatores associados à Qualidade de Vida Geral no Trabalho constatou-se significância com o título acadêmico (p=0,005), o problema de saúde relacionado ao trabalho (p<0,001), a reserva de tempo de lazer (p<0,001), a satisfação com a condição física, psicológica e social (p<0,001) e a idade (p=0,024). Na análise de regressão, o tempo de trabalho na instituição (β=-0,15; p=0,039), os problemas de saúde relacionado ao trabalho (β=-0,44; p<0,001) foram preditores decrescente para uma boa Qualidade de Vida Geral, enquanto que a satisfação com sua condição física, psíquica e social (β=0,30; p<0,001) e possuir o título de doutor se mostrou como preditor crescente (β=0,20; p=0,046).Conclusão Os docentes possuem uma avaliação satisfatória da sua Qualidade de Vida no Trabalho, entretanto alguns fatores preditores pontuam elementos que interferem na QVT e percepção da saúde em seu ambiente laboral.