Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Revista Pesquisa em Fisioterapia, 3(11), 2021
DOI: 10.17267/2238-2704rpf.v11i3.3690
Full text: Download
INTRODUÇÃO: Os contraceptivos orais são a forma mais utilizada para o controle de natalidade, chegando a 200 milhões de usuárias desde sua iniciação na década de 1960. Desde 2013, nosso grupo de pesquisa tem apresentado resultados que sugerem que mulheres em uso de Contraceptivos Orais Combinados (COC), e sem outros fatores de risco, apresentam maior valor de proteína C reativa, lipemia pós-prandial, lipoproteína de baixa densidade oxidada e diminuição da sensibilidade insulínica, quando comparadas a suas congêneres sem uso de COC. Recentemente, foi verificado que o uso de COC eleva os valores de renina plasmática em 600%, podendo explicar por que o uso desse fármaco é um fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica. Apesar de o uso de Contraceptivo Hormonal Injetável (CHI) estar aumentando, não encontramos estudos clínicos que abordassem o tema, demonstrando uma lacuna na literatura científica. OBJETIVO: Comparar os valores de renina plasmática, enzima conversora de angiotensina 1 e aldosterona de mulheres que utilizam CHI com mulheres que não utilizam nenhum contraceptivo à base de hormônio. MÉTODOS: Protocolo de um estudo observacional comparativo de corte transversal, composto por mulheres com idade entre 18 e 30 anos, eutróficas, irregularmente ativas pelo Questionário Internacional de Atividade Física, versão curta, que estão em uso continuado de CHI há pelo menos 6 meses ou que não fazem uso. A amostra será por conveniência, as participantes selecionadas assinarão o termo de consentimento livre e esclarecido. Posteriormente, responderão a um questionário padrão, serão submetidas a um exame físico, e serão encaminhadas para coleta das amostras sanguíneas.