O presente trabalho foi elaborado a partir de levantamento bibliográfico. Foram consultados trabalhos científicos (artigos, teses e dissertações) publicados entre os anos de 1988 e 2020, que continham dados sobre a utilização da técnica de bioensaio. O bioensaio é utilizado para determinar a existência de resíduos de herbicidas no solo. Em sua realização são empregadas espécies sensíveis ao herbicida (bioindicadoras). Para ser considerada bioindicadora, a espécie vegetal deve ter sensibilidade ao herbicida estudado, apresentando intoxicação e redução em características físicas ou fisiológicas. Além disso, a sensibilidade deve aumentar segundo o aumento de resíduos no solo. Devido ao mecanismo de ação e sorção do herbicida, cada composto apresenta espécies bioindicadoras ideais. O presente estudo teve por objetivo verificar na literatura espécies bioindicadoras de herbicidas residuais, em função da textura do solo e variável analisada. Traz um enfoque generalista das espécies cuja sensibilidade aos herbicidas foi comprovada experimentalmente, permitindo a consulta da bioindicadora ideal para cada composto. Na literatura foi verificado que as espécies Cucumis sativus e Sorghum bicolor são as mais utilizadas como bioindicadoras e os herbicidas atrazine e sulfentrazone os mais relatados.