Dissemin is shutting down on January 1st, 2025

Published in

Research, Society and Development, 5(10), p. e27810514909, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14909

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Vigilância alimentar e nutricional: Cobertura e caracterização para crianças menores de 2 anos do Nordeste brasileiro

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Objetivo: Avaliar a cobertura do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) para menores de 2 anos do Nordeste brasileiro e caracterizar seu estado nutricional e o consumo alimentar, segundo sexo e origem dos dados, no ano de 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, cuja coleta de dados foi realizada através dos relatórios públicos do SISVAN. As análises de associação foram feitas pelo teste do qui-quadrado, considerando-se valores de p < 0,05. Resultados: A cobertura geral foi menor que 50%, tanto na Região Nordeste como nos estados, exceto na Paraíba (54,07%), e a cobertura de consumo alimentar foi de 5,50%. Quanto ao estado nutricional, observou-se elevados excesso de peso (20,64%), déficit de peso (7,89%) e déficit de estatura (18,1%), todos estatisticamente maiores para o sexo masculino. Para os marcadores de consumo alimentar entre crianças de 6 a 23 meses, considerou-se elevado o consumo de alimentos ultraprocessados (46,84%), bebidas adoçadas (28,33%), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados (22,77%) e biscoitos recheados, doces ou guloseimas (25,6%). O consumo de alimentos ricos em ferro foi baixo (14,65%). O aleitamento materno exclusivo foi observado em menos da metade dos menores de 6 meses (44,58%), a introdução de alimentos aos 6-8 meses foi baixa (23%) e quase metade das crianças entre 6 e 23 meses não estava em aleitamento materno continuado (44%). Conclusão: É incipiente a cobertura do SISVAN para crianças nordestinas menores de 2 anos; estas mantém práticas alimentares inadequadas, baixo aleitamento materno e elevados excesso de peso e déficit pôndero-estatural.