Published in

Geography Department University of Sao Paulo, (41), p. e182159, 2021

DOI: 10.11606/eissn.2236-2878.rdg.2021.182159

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Aliando o patrimônio cultural ao geopatrimônio: um roteiro geoturístico costeiro no município de Cabedelo, Paraíba (Nordeste do Brasil)

Journal article published in 2021 by Luciano Schaefer Pereira ORCID, Lúcio Sobral Cunha ORCID
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

A dinâmica marinha em ambiente costeiro, entrelaçada ao fluxo turístico, o torna uma área de conflito e instabilidade, aumentando, ainda mais, os impactos ambientais deletérios. Desse modo, o espaço requer um planejamento rigoroso para amenizar os riscos. Por outro lado, a partir de valores como o estético e o científico, os ambientes costeiros, paradoxalmente, possuem um grande potencial geoturístico, próprio de sua dinâmica natural, normalmente pouco explorado, especialmente no Brasil. O Município de Cabedelo, no Estado da Paraíba, corresponde a uma extensa restinga margeada, a leste, pelo Rio Paraíba e, a oeste, pelo Oceano Atlântico. O presente artigo propõe um roteiro geoturístico que inclui quatro locais de interesse: Areia Vermelha, um banco de areia que emerge nas marés baixas, depositado sobre arenitos praiais; as Ruínas de Almagre, de origem jesuítica, datadas do século XVI, construídas com calcário e arenitos ferruginosos; a Fortaleza de Cabedelo, remanescente do triângulo defensivo construído, a partir do final do século XVI, pelos portugueses e que utiliza os mesmos georecursos de Almagre e; a Praia do Jacaré, uma praia fluvial, de onde é possível observar extensos manguezais, em sua margem direita e largos terraços fluviais, preenchidos por cana-de-açúcar, na margem esquerda.A existência de roteiros geointerpretativos assinam uma nova função aos itinerários, agora com vies geoturístico, ao enriquecer a experiência dos turistas, oferecendo a oportunidade de conhecer o meio abiótico e cultural de uma outra perspectiva, sem esquecer da necessária consciência ambiental.