Published in

Research, Society and Development, 4(10), p. e33010413143, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i4.13143

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Perfil clínico, prevalência e mortalidade de pacientes hospitalizados com doenças hepáticas crônicas infectados com SARS-COV-2: Uma revisão integrativa

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Objetivo: Analisar evidências científicas sobre perfil clínico, prevalência e mortalidade de pacientes adultos hospitalizados com doença hepática crônica (DHC) infectados com SARS-COV-2. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica no método revisão integrativa de literatura, realizado em fevereiro de 2021, nas bases de dados MEDLINE/PubMed, EMBASE e LILACS, por meio dos descritores/MESH: "COVID-19" AND "chronic liver disease", combinados com o operador booleano "AND". Foram critérios de inclusão: artigos originais disponíveis na íntegra, completos, publicados entre 2019 e janeiro de 2021, nos idiomas português, inglês e/ou espanhol, e temática condizente. Os critérios de exclusão foram: artigos incompletos, duplicados, sem relação com o tema, em pre-proof, teses, dissertações, monografias e manuais. Resultados: Foram incluídos sete artigos. Foram analisados 1693 pacientes adultos hospitalizados infectados com SARS-COV-2 e obteve-se frequência variando entre 0,79% e 50%, em comparação a população hospitalizada infectada com COVID-19 com e sem DHC. O perfil clínico dos pacientes com DHC e COVID-19 teve predominância masculina, média de idade: 55 anos, doença hepática gordurosa não alcoólica como DHC prévia e hipertensão como comorbidade principal. Os sintomas mais relatados foram tosse(80,8%), presença de infecção(73,1%), expectoração(26,9%), dispneia(25%), mialgia ou fadiga(13,5%). As principais alterações laboratoriais e de imagem incluíram elevação nas enzimas hepáticas, linfopenia, opacidades difusas e padrão de vidro fosco. A mortalidade foi mais significativa em pacientes DHC e COVID-19 imunossuprimidos variando entre 1,78% e 8,1%. Conclusão: Os dados propõem uma tendência de perfil clínico, prevalência e mortalidade, porém há necessidade de outros estudos coorte ou ensaios clínicos randomizados com amostras maiores para confirmar hipóteses.