Research, Society and Development, 8(10), p. e12310817081, 2021
Objetivo: Conhecer as vivências de violência obstétrica entre puérperas. Metodologia: Estudo qualitativo realizado por meio de 12 entrevistas com mulheres internadas em duas maternidades de risco habitual na capital de Alagoas, Maceió. Resultado: Na análise dos relatos emergiram diferentes fatores críticos, tais como: dificuldade de acesso às maternidades, falta de acompanhamento profissional às pacientes, horizontalização do parto, prioridade dos desejos do profissional médico contrários aos maternos, violência verbal, falta de humanização, falta de percepção sobre a violência vivenciada, entre outros. Considerações Finais: As vivências relatadas indicaram diversas formas de violência obstétrica, além do uso de práticas obstétricas consideradas prejudiciais, ineficazes, sem evidências científicas ou realizadas de forma inadequada. O estudo aponta que existem falhas significativas nos processos de cuidado na assistência à mulher, evidenciando o desrespeito aos seus direitos.