Dissemin is shutting down on January 1st, 2025

Published in

Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Cadernos de Saúde Pública, 6(37), 2021

DOI: 10.1590/0102-311x00175920

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Estratificação de territórios prioritários para vigilância da doença de Chagas crônica: análise multicritério para tomada de decisão em saúde

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

Para o reconhecimento da magnitude da doença de Chagas crônica no Brasil, é necessário rearticular as ações de vigilância em saúde, buscando o desenvolvimento de uma ampla rede hierarquizada de serviços distribuída geograficamente, para prover atendimento aos milhares de cidadãos acometidos pela infecção por Trypanosoma cruzi. O objetivo do trabalho foi elaborar um modelo de priorização de municípios para a vigilância da doença de Chagas crônica, a fim de ofertar cuidado integral às pessoas afetadas pela enfermidade. Para isso, foi realizada uma análise multicritério utilizando o algoritmo PROMETHEÉ II implementado no software Pradin. Os critérios de avaliação do modelo foram compostos de três índices construídos a partir de indicadores (a) epidemiológicos diretamente relacionados à doença de Chagas crônica, (b) decorrentes da evolução da doença de Chagas crônica, e (c) relacionados ao acesso aos serviços de saúde. A Escala Fundamental de Saaty foi utilizada para definição dos pesos dos indicadores, com maior importância aos diretamente relacionados à doença de Chagas crônica e àqueles com maior confiabilidade e respectiva qualidade de informação. A avaliação da consistência dos modelos se deu em comparação com dados disponíveis das áreas historicamente endêmicas, com a distribuição de casos agudos, e outras análises de sensibilidade. O modelo mais adequado foi definido por 1.345 municípios de média prioridade, 1.003 de alta e 601 como muito alta prioridade para doença de Chagas crônica, com maiores proporções nas regiões Sudeste e Nordeste. A priorização permite à gestão racionalizar e direcionar recursos, sendo essencial para identificar os territórios onde as pessoas infectadas estão vivendo, a fim de promover a assistência integral e melhorar a qualidade de vida.