Research, Society and Development, 9(9), p. e994998071, 2020
Objetivou-se determinar a influência da alimentação larval de rainhas de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) na aceitação de larvas transferidas, durante o tempo de desenvolvimento até a fase adulta, bem como a influência de diferentes formas de alimentação larval sob a massa corporal logo após a emergência. Para a produção de rainhas utilizou-se o método Doolitle, nas quais foram introduzidas diferentes quantidades de geleia real, conforme os tratamentos a seguir. TR (20): transferência da larva em 20μl; TR (170): Transferência da larva em 170μl e TR (20+150): Transferência da larva em 20μl com suplementação de 150μl em 72 horas após a transferência. A aceitação das larvas foi similar em todos os tratamentos, porém a prática de reaplicação de alimento nas cúpulas 72 horas após a transferência larval causou mortalidade nas larvas. O tempo de crescimento das larvas foi diferente entre todos os tratamentos (p<0,05), onde o TR (170) apresentou um desenvolvimento mais rápido. Na avaliação da massa corporal das rainhas ao emergirem, percebeu-se que TR (20) e TR (170) não diferiram entre si (p>0,05), mas ambos foram superiores ao TR (20+150) (p<0,05). Concluiu-se que transferir larvas em grande quantidade de geleia real para a produção de rainhas não influencia na aceitação das larvas transferidas, mas no tempo de desenvolvimento larval. Porém a influência no tempo de crescimento é quase inexpressiva e o fornecimento de alimento em um segundo momento para a mesma larva não é recomendado.