Published in

Research, Society and Development, 9(10), p. e16110917823, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i9.17823

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Hanseníase e determinantes sociais em saúde no Sul do Brasil: Análise geograficamente ponderada

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Objetivo: verificar a relação entre hanseníase e espaço geográfico, levando em consideração determinantes sociais em saúde e utilizando ferramenta que permita a análise dessas relações localmente. Metodologia: Estudo ecológico, realizado em município endêmico do Sul do Brasil. Foi conduzida a geocodificação dos casos e selecionadas variáveis socioeconômicas de interesse. Após análise descritiva, seguiu-se com a correlação espacial por meio do Índice de Moran Bivariado, seguido de Regressão Linear. Para as variáveis presentes no modelo selecionado, aplicou-se a Geographically Weighted Regression por meio do software ArcGis versão 10.5.1. Na sequência, os resultados foram especializados por meio de mapas temáticos. Resultados: Em relação às características socioeconômicas e clinico-operacionais, houve maior quantidade de casos do sexo masculino (55,3%), faixa etária de 16 a 60 anos (69,3%), raça branca (67,8%), casos multibacilares (80,9%), forma clínica dimorfa (45,2%) e grau de incapacidade I (62,6%). A análise espacial demonstrou incidência média de 1,19 casos/10.000 habitantes, em cada setor censitário. Em relação aos determinantes sociais, as características se apresentam de forma heterogênea no espaço, sendo que aglomeração de habitantes apresentou associação direta com a hanseníase, bem como raça/cor parda, caracterizando-se como fatores de risco nas regiões de maior evidência. Em contrapartida, alfabetização apresentou relação inversa, associando o aumento dela com a redução na ocorrência da doença. Conclusão: Os determinantes sociais em saúde auxiliam na explicação da heterogeneidade da distribuição da doença. Compreender essa relação é fundamental para direcionar ações de profilaxia e controle.