Atualmente a escolha de uma adequada restauração de dentes tratados endodonticamente é guiada em parte pela exigência estética. Os pinos intrarradiculares são utilizados quando o remanescente dental não possui um suporte adequado na retenção. Diante das dificuldades para remoção dos pinos de fibra de vidro. O objetivo deste trabalho, in vitro, foi comparar duas técnicas de desgaste de pino de fibra de vidro para desobstrução de canais radiculares. Avaliou-se o tempo para remoção do pino de fibra de vidro. Foram selecionados 26 dentes unirradiculares padronizados em 15 milímetros de comprimento real de trabalho (CRT). O Preparo químico-mecânico foi realizado com o sistema Protaper universal. Após obturação, foi desobturado 10 mm do canal, deixando 5 mm de material remanescente no terço apical. Os pinos foram cimentados de acordo com as orientações do fabricante. Os dentes foram divididos em dois grupos para a remoção do pino: No Grupo 01 (G1), o desgaste de até 7 mm do pino foi realizado utilizando uma broca esférica multilaminada nº 1 (LN), em baixa rotação, associado ao inserto ultrassônico tronco-cônico TRI 01 DA3, sob refrigeração, para o desgaste do remanescente de pino. No Grupo 02 (G2) o desgaste do pino foi feito utilizando o inserto ultrassônico tronco-cônico liso PERIOSUB, sob refrigeração. Foi realizado a cronometragem durante a remoção do pino de fibra de vidro em que G1 obteve média de 290 segundos e o G2 com média de 753 segundos estatisticamente significativo (Test t não pareado p ˂ 0,05). O grupo G1 apresentou menor tempo para remoção do pino de fibra de vidro quando comparado com o G2. A melhor opção para remoção do pino de fibra de vidro parece ser a associação da broca esférica seguido do inserto ultrassônico na remoção de pinos de fibra de vidro.