Este trabalho teve como objetivo avaliar quantitativo e qualitativamente a formação óssea periimplantar na cirurgia de elevação do seio maxilar sem utilização de biomaterial por meio de análise tomográfica e histológica. Paciente atendido no Instituto Latino Americano de Ensino e Pesquisa Odontológica (ILAPEO) para reabilitação da região posterior de maxila bilateral com escasso volume ósseo, foi realizado então levantamento de seio e instalação de implantes sem utilização de biomaterial. O acompanhamento pós operatório foi conduzido através de condições clínicas e tomográficas, no pós-operatório imediato, 3, 6, 9 e 36 meses. Aos 9 meses pós operatório, com o auxilio de uma trefina de 2 mm foi removido uma biópsia local para realização de uma análise histológica. Pode-se observar tomográficamente, que a maior densidade encontrada nos períodos avaliados, foi aos 36 meses (vestibular 1766,5 e palatina 1716,75), ou seja, após aplicação de carga funcional. A análise histológica mostrou que aos 9 meses a biópsia removida pela trefina era compostos de 52% de tecido ósseo e 48% de tecido conjuntivo, apresentando uma citoarquitetura óssea compatível de fato com osso maduro com poucas áreas de osso imaturo. Em conclusão, a técnica de elevação do seio maxilar com colocação imediata do implante, sem o uso de biomateriais quando bem indicada, pode ser realizada com sucesso obtendo ganho de volume ósseo periimplantar com qualidade.