Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, HOLOS, (5), p. 1-19, 2020
DOI: 10.15628/holos.2020.11247
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Este trabalho é o fruto de uma pesquisa realizada no IFRN durante o período de suspensão das atividades presenciais em decorrência da pandemia da COVID-19, com o objetivo de traçar o perfil da comunidade acadêmica referente aos fatores de risco para as formas graves de COVID-19, assim como utilizar seus dados como estratégia para planejamento do retorno presencial às atividades. Foi realizado um levantamento por meio de questionário eletrônico e os dados analisados de forma descritiva. Um total de 14.484 pessoas responderam ao questionário, no período de 9 de junho a 21 de julho de 2020. Dentre estes, 1,71% já haviam apresentado COVID-19 confirmada, 11,96% tinham apresentado sintomas sugestivos de COVID-19, 9,55% se enquadravam nos grupos considerados de risco e 61,25% residiam com alguém de grupo de risco. Como conclusão do estudo, identificamos uma baixa taxa de positividade para a doença entre os respondentes, entretanto um risco elevado de contaminação quando do retorno às atividades presenciais, visto que quase metade transita entre a cidade de residência e de trabalho/estudo, além de que a maioria mora com mais de três pessoas em sua residência. Também concluímos que os servidores estão representados como o grupo de maior risco para as formas graves de COVID-19 e que a obesidade representa uma importante condição médica, associada a vários sintomas da virose.