Research, Society and Development, 2(10), p. e25710212580, 2021
O presente trabalho objetiva propor uma releitura da análise SWOT, apresentando um modelo adequado às demandas e transformações das organizações modernas, focando em uma definição mais robusta e específica das categorias da matriz SWOT – forças fraquezas, oportunidades e ameaças. A pesquisa foi dividida em duas etapas: i) pesquisa bibliográfica e documental; e ii) pesquisa-ação com observação participante. Durante o período de 2014 a 2016 em uma empresa Britânica no ramo de Business Intelligence, pôde-se avaliar o progresso do uso e da adaptação da análise SWOT às demandas de competitividade. Baseados nas evidências documentais e empíricas, os autores propuseram uma releitura da MATRIZ SWOT em que cada uma das dimensões originais é subdividida em cinco subcategorias, oferecendo assim, uma ferramenta para dar suporte a análises mais detalhadas e robustas. As forças e fraquezas são divididas nas seguintes categorias: i) sintomáticas; ii) adormecidas; iii) constantes; iv) circunstanciais; e iv) tangíveis. As oportunidades são divididas nas seguintes categorias: i) exploradas; ii) passageiras; iii) desperdiçadas; iv) inacessíveis; e v) disfarçadas. Por fim, as ameaças apresentam as seguintes subcategorias: i) constantes; ii) passageiras; iii) adormecidas; iv) provocadas; e v) disfarçadas. Este trabalho contribui com a literatura e a prática da gestão estratégica ao oferecer uma alternativa para endereçar as dificuldades de precisão na definição das categorias da Matriz SWOT, criando subcategorias até então não levantadas na literatura para que se possa mais precisamente abarcar forças e fraquezas e melhor avaliar oportunidades e ameaças, validando assim, a continuidade do uso desta ferramenta.