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Research, Society and Development, 1(10), p. e38910111893, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i1.11893

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Cuidados de enfermagem ao recém-nascido com asfixia perinatal submetido à hipotermia terapêutica: uma revisão integrativa da literatura

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Abstract

A asfixia perinatal é definida como um agravo ao recém-nascido, caracterizado por privação de oxigênio (hipóxia) e distúrbio perfusional, podendo produzir múltiplas repercussões sistêmicas. A encefalopatia hipóxico-isquêmica é a consequência mais grave da asfixia perinatal e encontra-se entre as principais causas de mortalidade e morbidade perinatal. Atualmente, a hipotermia terapêutica, também chamada de induzida, se apresenta como uma terapia neuroprotetora capaz de reduzir a mortalidade e melhorar o desfecho neurológico nessa clientela, porém o sucesso da terapia requer a capacitação dos enfermeiros, com a finalidade de prestar um cuidado qualificado e seguro. Esse estudo tem por objetivo descrever, segundo a literatura, os cuidados de enfermagem prestados ao recém-nascido submetido à hipotermia terapêutica. Trata-se de uma revisão integrativa realizada entre setembro e outubro de 2020, em fontes eletrônicas da Biblioteca Virtual de Saúde, PubMed, CINAHL, SCIELO, Web of Science e SCOPUS, com recorte temporal de 2015 a 2020. Encontrou-se 1330 publicações, das quais 16 artigos foram incluídos na revisão conforme os critérios de elegibilidade estabelecidos. São cuidados essenciais: manutenção da temperatura corporal central, monitorização hemodinâmica, controle glicêmico, vigilância do Eletroencefalograma de Amplitude Integrada, observação da pele e comunicação com a família. A terapêutica apresenta benefícios, porém sua aplicação depende de inúmeros cuidados envolvendo a equipe multidisciplinar. Ademais, tornou-se notória a amplitude e relevância da atuação do enfermeiro durante a terapia, pois os cuidados de enfermagem são essenciais para a manutenção do tratamento e a prevenção de possíveis complicações e efeitos adversos da hipotermia terapêutica.