Research, Society and Development, 1(10), p. e41210111889, 2021
Fundamento: Mesmo que intercorrências envolvendo agulhas odontológicas atualmente sejam raras, acidentes são passiveis de ocorrer, principalmente em bloqueio do nervo alveolar inferior devido a inúmeros fatores inerentes ao operador e/ou o próprio material. O manejo desses pacientes visa a remoção da agulha imediatamente, se a ponta estiver visível, ou aplicação de métodos para localização da agulha no espaço pterigomandibular. Esses métodos vão desde radiografias simples à uso de scanners modernos, visando sempre o conforto do paciente e resolução rápida do quadro. Objetivo e relato de caso: O objetivo deste artigo é relatar um caso clínico da utilização do intensificador de imagem para remoção de agulha fraturada após anestesia do nervo alveolar inferior, durante um procedimento de exodontia. Paciente masculino, 28 anos, encaminhado ao serviço de emergência, sem queixas álgicas. A remoção cirúrgica com o auxílio do intensificador de imagem da agulha gengival fraturada alojada no ramo ascendente mandibular do lado esquerdo, foi realizada sob anestesia geral, por meio de um acesso em região de mucosa jugal. Conclusão: Para prevenção de fraturas de agulhas gengivais em procedimentos odontológicos, é necessário realizar a correta técnica anestésica, evitando dobras nas agulhas. Em caso de fraturas de agulhas, podemos concluir, que métodos adicionais, como a utilização do intensificador de imagem, auxilia a remoção ocasionando menores danos teciduais, consequentemente uma menor morbidade ao paciente.