Objetivo foi de analisar a associação entre as características sociodemográficas e os tipos de exposição. Trata-se de um estudo transversal analítico e quantitativo, a partir de dados secundários das fichas de Hepatites Virais notificadas pelos municípios da 17ª Regional de Saúde do Paraná de 2015 a 2018. Os dados foram analisados no Software Statistical Package for the Social Science. Na análise bivariada quanto na multivariável, as razões de prevalência e os intervalos de confiança de 95% foram calculados por meio da regressão de Poisson com ajuste robusto de variância e um nível de significância de 0,05. Na análise multivariável, notou-se associação estatisticamente significativa entre a variável sexo masculino e os seguintes tipos de exposição: drogas injetáveis, drogas inaláveis ou crack, medicamentos injetáveis e três ou mais parceiros sexuais. Em contrapartida, houve associação entre a faixa etária de 18 a 59 anos e os seguintes tipos de exposição: drogas inaláveis ou crack, tatuagem e piercing, tratamento dentário e três ou mais parceiros. No grupo com baixa escolaridade, associação entre a escolaridade e os tipos de exposição, com menor prevalência, dos seguintes fatores: transfusional e tratamento dentário. Por fim, usar drogas inaláveis ou crack e ter três ou mais parceiros foram fatores de exposição para HCV associados ao sexo masculino e à faixa etária de 18 a 59 anos. O uso de drogas e o uso de medicamentos injetáveis foram fatores de exposição associados ao sexo masculino, enquanto tatuagem e piercing e tratamento dentário foram associados à faixa etária até 59 anos.