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Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 6(11), p. 274-283, 2020

DOI: 10.6008/cbpc2179-6858.2020.006.0023

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Cidades seguras e resilientes? Das metas de desenvolvimento sustentável à mortalidade evitável em pequenos municípios

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Abstract

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável direciona metas que perpassam o tripé do desenvolvimento sustentável, entre as metas está a redução da violência e o aumento da segurança rodoviária. O presente estudo tem por objetivo analisar o potencial para o alcance das metas de desenvolvimento sustentável da agenda de 2030, a partir do cenário da mortalidade por causas externas evitáveis. Foi realizado um estudo ecológico, com os coeficientes de mortalidade por causas externas, na população jovem dos municípios da 16ª Coordenadoria Regional da Saúde do Rio Grande do Sul, em 2014. Foram utilizados os coeficientes brutos e ajustados pelo método bayesiano empírico local, de mortalidade por causas externas e realizada a distribuição e análise espacial, através do cálculo do Índice de Moran. A correlação de Pearson possibilitou avaliar a relação entre os coeficientes de mortalidade com as variáveis: taxa de analfabetismo na população com idade ≥ 15 anos, percentual de população com idade ≥ 15 anos residente na zona urbana, renda média domiciliar per capita, taxa de desemprego na população com idade ≥ 16 anos e Produto Interno Bruto (PIB) per capita. O teste G foi utilizado para verificar a probabilidade entre o sexo e as variáveis faixa etária, cor e escolaridade das vítimas. As principais causas de mortalidade em jovens foram as agressões (40,3%) e os acidentes de transporte (37,3%). A implantação ou implementação de políticas públicas relacionadas é necessária para o alcance das metas de desenvolvimento sustentável pactuados na agenda de 2030, uma vez que a tendência para a mortalidade por causas evitáveis, como as agressões e os acidentes de trânsito, é superior à mortalidade por doenças crônicas.