Universidade Federal do Paraná, Archives of Veterinary Science, 4(25), 2020
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Objetivou-se estimar a exigência de energia metabolizável (EM) para suínos machos imunocastrados na fase de terminação. O experimento foi conduzido na Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Foram utilizados 60 suínos machos distribuídos em delineamento de blocos casualizados, sendo 50 suínos imunocastrados – IM (tratamento 1 a 5) e 10 castrados cirurgicamente – CC (tratamento 3b). Os tratamentos diferiram quanto ao nível de EM utilizada, sendo T1 – 3030, T2 – 3130, T3a – 3230, T3b – 3230, T4 – 3330 e T5 – 3430 Kcal de EM/Kg. Foram avaliadas características de desempenho em diferentes períodos (A – intervalo entre a primeira e a segunda imunização, B – intervalo entre a segunda imunização e o abate e T – período total, da primeira imunização ao abate) e de carcaça, além de análise sensorial da carne dos suínos. Os dados médios obtidos nos diferentes níveis de energia foram submetidos à análise de variância e análise de regressão linear em nível de 5% de significância. A análise foi realizada com o auxílio do programa de análises estatísticas SAEG. Foi observado efeito linear crescente (P<0,05) para consumo de ração diário, ganho de peso diário, consumo diário de energia e consumo diário de lisina em diferentes períodos. Houve resultados significativos (P<0,01) para consumo diário de energia e consumo de lisina em diferentes períodos. Não houve diferença (P>0,05) entre as características de carcaça avaliadas. Na análise sensorial, embora os avaliadores tenham detectado diferenças no odor das carnes de suínos CC e IM, tais diferenças não foram devidas ao odor sexual. Não foi possível estimar o nível de energia metabolizável para a categoria de suínos imunocastrados em fase de terminação.